+55 61 3203-4541
·
administrativo2@qvqr.adv.br
·
Seg - Sex 09:00-18:00
Informações de Contato

ANS inclui no rol de procedimentos obrigatórios o fornecimento do medicamento Zolgensma, considerado o remédio mais caro do mundo

Na 584ª Reunião Colegiada, a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação do medicamento Onasemnogeno Abeparvoveque (Zolgensma) para o tratamento dos beneficiários com até 6 meses de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

A AME é uma doença degenerativa rara. Pacientes da doença não conseguem produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores responsáveis por movimentos vitais, como respirar, engolir e se mover.

O Zolgensma é considerado o medicamento mais caro do mundo, pois a sua aplicação por paciente custa em média R$ 11,5 milhões. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria há cerca de 400 crianças com AME no Brasil.

A incorporação do medicamento no rol de procedimentos obrigatórios pelas operadoras de planos de saúde ocorreu por determinação da Lei 14.307/2022, que determinou a incorporação no rol da ANS os procedimentos e tecnologias que tenham sido recomendadas pelo Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) e cuja decisão de incorporação ao SUS já tenha sido publicada.

As operadoras serão obrigadas a fornecerem o medicamento após a publicação da inclusão no rol de procedimentos no Diário Oficial. Já o Governo Federal terá o prazo de até junho deste ano para fornecer o medicamento na rede pública de saúde.

Para o advogado Clismo Bastos, especialista em Saúde Suplementar, integrante do QVQR Advocacia, “a inclusão no medicamento Zolgensma no SUS representa um avanço na saúde pública do Brasil, pois a AME é uma doença rara que não possui cura, mas os estudos científicos demonstraram uma melhora na expectativa de vida dos pacientes que utilizaram o medicamento.”

No entanto, o advogado alerta que a inclusão do medicamento como fornecimento obrigatório pelos planos de saúde pode acarretar no aumento das mensalidades. “A inclusão de um medicamento de alto custo no rol de procedimentos obrigatórios sem a análise do impacto financeiro ocasionará um desequilíbrio contratual, pois a Saúde Suplementar funciona com base no mutualismo e possui recursos finitos. Segundo dados divulgados pela ANS, no terceiro trimestre de 2022 as operadoras tiveram um prejuízo de R$ 5,5 bilhões”, afirma o especialista.

Posts Relacionados

Deixar um Comentário

Ultimas Notícias

Lei dos planos de saúde celebra 26 anos de avanços e proteção aos beneficiários
29 de maio de 2024
Advogadas do QVQR marcam presença no fórum ABDIB 2024
24 de maio de 2024
QVQR Advocacia é o escritório mais admirado do Distrito Federal, na categoria full service, pelo terceiro ano consecutivo
17 de maio de 2024

Últimos Artigos

O perfil interdisciplinar e moderno da controladoria jurídica
20 de junho de 2024
Superior Tribunal de Justiça decide que delatado tem direito de acesso à íntegra do acordo de colaboração premiada
14 de junho de 2024
Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal determina suspensão de ação penal em razão de medidas cautelares deferidas por juízo incompetente
30 de maio de 2024

Ultimas Informações

QVQR Advocacia fica em primeiro lugar na categoria full service dentre os escritórios de advocacia do DF e em quinto lugar na avaliação Setor Econômico Financeiro dentre os escritórios de advocacia do Brasil, de acordo com a pesquisa Análise Advocacia 2020
23 de novembro de 2020
Advogado Alexandre Queiroz debate Investigação Defensiva em webinár que será realizado nesta quarta-feira
15 de setembro de 2020
Advogado Carlos Vieira concede entrevista exclusiva para a Revista Nordeste
14 de agosto de 2020

Sobre a QVQR

Nossa equipe conta com corpo multidisciplinar e qualificada de advogados e estagiários.

Tel : +55 61 3203.4541

secretaria@qvqr.adv.br Seg – Sex 08:00-18:00

Download da Apresentação

Apresentação Online